Notícia

Nos dias 20 e 21 de dezembro de 2024, o Instituto Pe. Ezequiel Ramin deu mais um passo importante na promoção da agroecologia fazendo a implantação do sistema agroflorestal como uma prática sustentável e de integração entre comunidades e a natureza. O encontro foi realizado no Sítio Veredas, localizado no município de Nova União, no assentamento Palmares, com a participação de diversos grupos da região, incluindo de Teobroma, Nova União, Mirante da Serra, Ji-Paraná, Porto Velho, entre eles, destacamos a colaboração do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra – MST nesta ação.

O objetivo do encontro foi dar continuidade à formação prática sobre os sistemas agroflorestais (SAFs), focando no manejo e remanejo de áreas cultivadas com diversas espécies em um mesmo espaço, promovendo a biodiversidade e a sustentabilidade. Durante o encontro, diversas atividades foram realizadas, com destaque para a integração de cultivos e o cuidado com o solo e as plantas.

O encontro foi estruturado em três momentos distintos: o manejo e remanejo do Sistema Agroflorestal; a implantação da horta com princípios do sistema agroflorestal; manejo e poda de um Sistema Agroflorestal Maduro.

Se acordo com Flávia Bandeira, o Sítio Veredas já conta com um sistema agroflorestal iniciado há um ano, que passou por uma série de intervenções, como podas severas e simples e a introdução de novas espécies e variedades. Entre as plantas cultivadas, encontram-se frutíferas como abacaxi, amora e banana, árvores florestais como o tamarindo e o ingá, além de outros cultivos como gergelim, macaxeira (mandioca), cará, tomate e até jatobá, compondo uma rica diversidade no mesmo canteiro”. Destacou.

Ainda ela informou que o trabalho de manejo e remanejo do sistema agroflorestal visa a manutenção de um corredor biológico alimentar, ou seja, um espaço que favorece a interação das plantas e a preservaçã o dos ecossistemas, proporcionando um ambiente mais equilibrado e produtivo. “Em paralelo ao manejo das áreas já cultivadas, uma nova horta foi implantada no sítio com os princípios agroflorestais. O processo incluiu a preparação de canteiros, a cobertura vegetal e a semeadura de hortaliças.”. A implantação da horta visa complementar a diversidade do local, garantindo alimentos saudáveis para as famílias e fortalecendo a produção local.

Entre os participantes, um agroflorestor do Vale do Anari compartilhou sua experiência sobre como a agrofloresta promove a paz e o amor pela terra. “Essa é a cultura da paz e do amor, até os frutos têm mais cor e sabor”, destacou Seu Décio, ressaltando os benefícios que a agrofloresta traz para todos os envolvidos.

O Instituto Pe. Ezequiel Ramin – IPER segue com seu trabalho, incentivando o desenvolvimento de uma agricultura que respeite o meio ambiente e atenda às necessidades das comunidades, criando um futuro mais sustentável e justo para todos.