Notícia

A Diocese de Ji-Paraná, o Instituto Pe. Ezequiel Ramin, o instituto religioso Missionários Combonianos, a Comissão Pastoral da Terra (CPT), o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), a Pastoral da Juventude e demais organismos ligados à Igreja Católica convidam todos e todas a participarem da 10ª Romaria Pe. Ezequiel Ramin, que acontecerá no dia 27 de julho de 2025, na Comunidade Pe. Ezequiel Ramin, no município de Rondolândia (MT), na divisa com Rondônia. A Romaria deste ano marca os 40 anos do martírio de Pe. Ezequiel, assassinado em 1985 por sua dedicação profética à causa dos pobres, camponeses e povos indígenas.

Com o tema “Pe. Ezequiel Ramin: Mártir da Esperança”, o encontro será um grande momento de celebração da fé, da memória e do compromisso com a justiça, a paz e os direitos dos povos. Inspirada na passagem bíblica “O Senhor disse: Quem enviarei? Quem irá por nós? Eu respondi: Aqui estou. Envia-me” (Is 6,8), a romaria reúne comunidades de diversas regiões para manter vivo o legado do missionário comboniano.

A programação da Romaria inclui: Celebrações preparatórias nos dias 22, 23 e 24 de julho, com a temática da Romaria, em três setores das Paróquias Sagrada Família e São Judas, nas cidades da Diocese de Ji-Paraná; Noite cultural no dia 25 de julho, na Paróquia Sagrada Família, com poemas, depoimentos, músicas e apresentações culturais inspiradas na vida e missão de Pe. Ezequiel.

A romaria terá início com a caminhada no dia 27 de julho, com os romeiros percorrendo quase três quilômetros em uma caminhada orante, alternando cantos, orações e reflexões até o Bosque da Capela Pe. Ezequiel Ramin, onde haverá celebração da missa, partilha de alimentos, feira de sementes crioulas e troca de experiências. O evento reafirma o compromisso da Igreja com a defesa da vida e do meio ambiente, em especial com o cuidado da Casa Comum, e a continuidade das lutas pelas quais Pe. Ezequiel entregou sua vida.

Mais que uma homenagem, a Romaria é um ato de fé, memória e resistência, convocando todas e todos a se tornarem também “enviados e enviadas” na missão por um mundo mais justo, solidário e fraterno.